21/06/2024
Consequências da falta de Governança Corporativa é tema de debate promovido pela APIMEC Brasil
A APIMEC Brasil promoveu no dia 20 de junho um amplo debate sobre as Consequências da falta de Governança Corporativa com a participação de porta-vozes da B3, de empresas, instituições do mercado e escritório de advocacia. A abertura foi realizada por Ricardo Tadeu Martins, Presidente Executivo, e Sandra Peres, Diretora de Relações com Empresas e Eventos da entidade, e também especialista em investimentos do PagBank.
O evento foi dividido em dois painéis, sendo o primeiro com tema a “Importância no Aperfeiçoamento da Governança Corporativa e Evolução das Regras do Novo Mercado”, com José Cataldo, Superintendente de Research da Ágora Investimentos, como moderador. Flávia Mouta, Diretora de Emissores da B3, explicou as propostas da instituição para evolução das regras do Novo Mercado; já Cássio Rufino, CFO e COO do MZ Group, trouxe cases comparativos dos mercados brasileiro e americano; Marcella Ungaretti, da XP Research, explicou sobre as dificuldades em monitorar as ações dos gestores; e Werner Roger, CIO e sócio fundador da Trígono Capital, expôs sobre a importância e responsabilidade dos conselheiros, conselheiros independentes, conselheiros fiscais e auditores.
Segundo Flávia Mouta, da B3, a evolução do mercado de capitais no Brasil é muito clara ao longo dos últimos anos. “Quando pensamos em termos de dinâmicas de controle, a gente ainda tem uma parcela muito grande de companhias com controle indefinido, mas olhando o copo meio cheio, essa é uma agenda que tem evoluído. Eu acho que os investidores estão cada vez mais conscientes do seu dever social e do seu direito. Do lado dos desafios, acho que primeiro é mais cultural, dos acionistas engajarem de fato com as companhias, algo que já é muito diferente nos Estados Unidos, por exemplo. Além disso, pensando no papel do analista, acompanhar de fato e garantir a questão da transparência das empresas é superimportante. E a B3 tem um papel muito importante nisso, inclusive com mudanças em relação às regras do novo mercado, no sentido de não só avançar na transparência da comunicação com o mercado, como tornar mais rígidos os critérios para as companhias. E é um trabalho diário de fato, não só o de acompanhar os acontecimentos, mas também de lidar com as situações que às vezes fogem um pouco do radar, na hora de acompanhar essas empresas de capital aberto”.
No segundo painel, mediado por Marco Saravalle, Diretor de Educação e Certificação da APIMEC Brasil e CEO e Estrategista-Chefe da SaraInvest, Carolina Kiyomi Iwamoto, da Pinheiro Neto Advogados, falou sobre empresas em recuperação judicial; Larissa Quaresma, Equity Research da Empiricus, comentou cases de empresas que apresentaram problemas; e Fábio Coelho, Presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capital (AMEC), falou sobre os aprendizados dos grandes investidores.
“A APIMEC Brasil está mais ativa, para evitar todos esses problemas que nós estamos observando no mercado, que foram debatidos aqui – como o caso Americanas- seja por meio dos analistas, dos quais estamos mais próximos, ou por meio dos investidores e até mesmo por meio das próprias empresas”, concluiu Sandra Peres, Diretora de Relações com Empresas e Eventos da APIMEC Brasil e especialista em investimentos do PagBank.
O debate sobre as Consequências da falta de Governança Corporativa teve o patrocínio da Planner Investimentos, o apoio da MZ (que cedeu o espaço MZ Arena) e Nambbu, e apoios institucionais da ABRASCA, ANCORD e IBRI.
Assista à gravação do evento em nosso Canal da APIMEC Brasil no YouTube: clique aqui.
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Agência Fato Relevante – Edson Gushiken
Fotos: Flávio Guarnieri
S. Paulo, 21/06/2024.